Preço da fama
Brad Pitt e Angelina Jolie proíbem filhos de buscar por seus nomes na internet. Seria vergonha do passado ou uma forma de protegê-los das fofocas na rede?
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O ator hollywoodiano Brad Pitt, de 47 anos, declarou em entrevista na semana passada que os filhos dele com a atriz Angelina Jolie, de 36 anos, não têm acesso a determinados sites e não conseguem fazer buscas na internet pelos nomes deles. “Eles não podem dar Google no papai ou na mamãe. Os computadores de casa estão bloqueados para isso e outras coisas sujas”, declarou, em entrevista à revista “Serafina”. O casal tem seis filhos: Maddox, 10; Pax, 7; Zahara, 6; Shiloh, 5; e os gêmeos Knox e Vivienne, de 3 anos.
Com isso, as crianças não conseguem acessar imagens dos pais em poses comprometedoras, ou com antigos namorados, por exemplo. Os dois atores fizeram carreira com papéis de forte apelo sensual e sempre se aproveitaram da fama. A vida particular de ambos também sempre esteve nas manchetes “Nunca saberemos os reais motivos que os levaram a bloquear o acesso. Mas podemos deduzir que, como astros internacionalmente conhecidos, todo o conteúdo de suas vidas está na rede, inclusive erros e deslizes, inventados ou não pela mídia. É neste momento que se tenta minimizar os traumas que uma criança pode ter com esse conteúdo”, acredita a psicóloga infantil Roselinda Capellatto.
Para a psicoterapeuta familiar Julieta Manzato, eles pretendem preservar os filhos. “Existe muito material do casal com forte conteúdo sexual na rede. Isso poderia chocar as crianças, e eles só querem protegê-las”, analisa, para ponderar os limites de tal iniciativa. “É um medida tomada por eles, porém não vale para as outras crianças com as quais os filhos têm contato. Eles não conseguirão controlar o acesso deles a vida inteira. Mas, enquanto são pequenos, é importante mantê-los longe deste tipo de conteúdo, que pode gerar questionamentos e danos psicológicos”, aponta Julieta.
Para a psicóloga Roselinda, a atitude dos atores é correta. “Eles os protegem de coisas maldosas e de sites que não contribuirão para sua evolução, coisa que todo pai deveria fazer: conversar com a criança, se interessar pelo que pesquisa, bloquear sites de conteúdo adulto e não deixar que a internet faça com que ela abdique de sua infância”, diz.
Folha Universal
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